domingo, 13 de agosto de 2017

CARREGAR A CRUZ OBRIGAÇÃO OU SATISFAÇÃO?

Sabe aquela sensação de ser roubado seu direito de agir diferente por pressão do meio? Você já se sentiu obrigado a mudar de atitude por ser pressionado a tanto?

Na Bíblia um negro nascido em uma cidade africana estava, como a maioria de nós olhando o que estava por trás de uma multidão e viu Jesus carregando a cruz em direção ao suplício, e como este estava quase sem poder continuar, foi constrangido a carregar a cruz de Jesus.

Como a maioria de nós, Simão é daqueles que também declara: “Não estou disposto a fazer o não quero”, ou acaba se justificando diante do que não está disposto a fazer. Isso acontece quando vemos algumas pessoas fazendo o que imaginamos ser praticamente impossível a nós, não por discordar, mas pelo fato de o envolvimento nos tirar do meu comodismo.

Nesse caso, te convido a fazer um exercício: mudar o foco do que é obrigado a fazer pela consciência do que posso fazer. Você pode não está tão envolvido, mas tente se conscientizar do que é preciso e do que você realmente pode fazer sem buscar justificativas que minem essa possibilidade. Se alguém precisa, por que não ser uma bênção para essa pessoa?

Não é questão de ser ou não manipulado, mas de ser equilibrado. Pessoas desequilibradas não conseguem relaxar e põe a perder o melhor de si diante das questões adversas. Tente ser equilibrado diante dessas adversidades. A temperança do fruto do Espírito.

Em vez de se sentir coagido, procure aprender a partir dos fatos que atropelam seu comodismo. Na história de Simão, aprendemos que de fato ele sofreu o constrangimento de ser obrigado (ninguém gosta), mas talvez a consciência do fato de haver ajudado a um homem no limiar de sua vida, pode ter surtido nele o efeito positivo que o levou a seguir o caminho pretendido por Jesus. Isso quer dizer que, do sentimento de obrigação ele migrou para a satisfação de ter passado essa experiência.

Aquela cruz havia sido assimilada por ele como também sua. Isso nos leva a pensar sobre tantas coisas que podemos assimilar como necessárias em vez de ser motivo de sofrimento e de rancor. Mover-se do egoísmo para par o altruísmo curador.

Se a gente se exercitar no equilíbrio de nossas emoções estaremos mais sensíveis ao que deve ou não fazer para aproximar do que é necessário apesar de não está tão disposto a realizar. Isso porque sabemos que o comodismo nos emperra o crescimento. As vezes somos sacudidos pela vida e disso obtemos lições de vida e não de morte.

Josué Gomes