domingo, 26 de março de 2017

CULTIVE SUA MENTE DO QUE É BOM

Nossa vida é como uma caminhada que segue estrada a fora com sorrisos, cânticos e celebrações, mas também choramos e sofremos. tem dia que estamos bem, mas em outros nos sentimos perdidos.

Paulo, apóstolo de Cristo, aconselhou sua comunidade de fé: "Irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento". Isso foi um despertar de uma nova aurora. Cultivar a mente com o que é bom para viver bem com Deus, consigo mesmo e com os outros.

Deus nunca manda problemas para castigar, ensinar ou para fortalecer. Também não é tempo de achar o culpado. O tempo é de buscar rotas de saída do meio do furacão onde se encontra.

Para isso traga à memória o que pode lhe provocar esperança. Assuma sua condição, olhe para dentro de si e veja que é filho ou filha de Deus e que pode contar com sua comunidade de fé. A comunidade é feita de gente como você.

Isso é próprio do viver humano, então muda de canal, saia do que te faz mal, muda a rota, o jeito de encarar as coisas. A vida é para ser vivida com tudo, e você tem esse tudo diante de si.

Traga à memória o que lhe dá esperança. Você não casou com o mal que te fizeram, mas com a pessoa inteira. Você não pode estragar sua vida por causa do mal financeiro que se encontra. Tem mais vida além disso tudo.

Então, para e respira fundo. Chama o Espírito dentro de você e segue adiante segurando a mão de quem está ao seu lado, que você elegeu para caminhar junto.

Busque a fortaleza de pertencer a uma comunidade de fé. Cuidar uns dos outros é uma meta do sentido de sermos igreja. Você não está só - podemos orar juntos, trabalhar juntos -  e rir juntos disso tudo depois. Amém? 

Josué Gomes


domingo, 19 de março de 2017

DEUS QUANDO NÃO HÁ “DEUS”.

Não gosto de me esconder por trás das expressões e comportamento que parecem piedosos, como se vivesse fora da atmosfera comum a todos. Não existe espiristosfera para crentes. Nos escondemos por trás de expressões religiosas do tipo "Deus abençoou", "Deus opera", "Deus", etc.

Claro que falamos e nos comportamos diferentes no trabalho, no lazer ou em casa de acordo com o ambiente, mas temos a tendência em exagerar em nosso evangeliquêz.

Parece até que temos dois botões comportamentais: o botão "espiritual" e o botão "material", que é o normal, e dependendo da ocasião, aciono o botão que quiser e me comporto de acordo. 

Isso é horrível porque nos enfeia e nos faz hipócritas. Nos tornamos guetistas, exclusivistas e nos apequenamos nesse gueto evangélico. Penso que Deus costuma sair de cena para que o ser humano seja protagonista de sua própria história, não o contrário. Quanto mais Deus se ausenta, mais se encontra presente na nossa coragem de encarar as nossas lutas diárias.

Preciso encarar a verdade de que "tudo posso naquele que me fortalece!" Como? Presente nas entrelinhas da redação de nossa história, ainda que invisível e sem a linguagem religiosa.

Você se lembra que tem cabeça? Claro, você se lembra que tem uma quando alguém fala sobre ela ou quando ela alerta com uma dorzinha. Da mesma forma é para que é pai, mãe, irmão, ou mesmo que se tem braços que abraçam. São fatos de nossa realidade, algo que está intrínseco a nós.

Assim aprendemos que nossa oração é nossa atitude amadurecida, sua presença é a nossa presença para o bem de todos. 

A maior ideia de presença de Deus está em sua convocação para que mudemos sempre para melhor a nossa realidade. Está na interpelação de construir na terra um mundo melhor dentro da nossa realidade. Isso não tem a ver com religião, gênero, status social. Osso tem a ver com espiritualidade viva que ocorre no cotidiano de quem escolhe o bem.

Josué Gomes 

domingo, 12 de março de 2017

MULHER – UMA METÁFORA DA IGREJA

A mulher foi e ainda é considerada a parte fraca da relação. O problema é que temos a tendência de fazer confusão entre fragilidade e fraqueza.

A fraqueza é uma condição de quem se encontra deficiente em alguma área de sua vida que realça no desânimo, falta de vontade de realizações, etc.

A fragilidade da mulher tem a ver com sua singeleza, apesar de algumas pérolas brutas que escondem essa realidade.

Uma mulher pode até se encontrar fraca em algum dia, mas não significa que ela é fraca. Aliás, ela é mais do que o perfil de fragilidade que desenhamos, mais do que um ser de reprodução.

A mulher se elabora em meio a dilemas, crises pessoais, altos e baixos. Isso é poder de resiliência.

Dela é exigido mais do que dos homens, basta verificar sua carga horária, sua capacidade de lidar com o testo do mundo a começar com os de casa. Em nome da paz, uma mulher...

Percebemos que a mulher tem crescido mais do que o homem diante das forças que lhe são contrárias. Isso é poder de superação.

Já disseram que os homens costumam pôr seus nomes em evidências nas megas-construções porque inconscientemente lutam contra a mais autêntica aproximação do ser que mais se parece com Deus - a mulher. É a mulher que cria, que dá a vida, que acolhe, que cuida, que ama...

A mulher, em sua essência ama, é sensível e acolhe e, com o tempo, recua para que sua criação prossiga, assim como o mar recolhe suas ondas para que a terra apareça. É nessa forma artesanal que vai crescendo e nos admirando.

A igreja bem que pode, mais do que admirar a mulher, aprender com ela para se tornar mais acolhedora, criadora e auto doadora da vida. A igreja deve se tornar uma realidade do tipo sensível, buscar a autonomia de seus filhos e filhas afim de que, mais tarde se possa conferir seu valor como quem se dispõe a ser extensão divina para o crescimento humano.

Josué Gomes
josueogms@gmail.com
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