Sabe aquela sensação de ser roubado
seu direito de agir diferente por pressão do meio? Você já se sentiu obrigado a
mudar de atitude por ser pressionado a tanto?
Na Bíblia um negro nascido em uma
cidade africana estava, como a maioria de nós olhando o que estava por trás de
uma multidão e viu Jesus carregando a cruz em direção ao suplício, e como este
estava quase sem poder continuar, foi constrangido a carregar a cruz de Jesus.
Como a maioria de nós, Simão é
daqueles que também declara: “Não estou disposto a fazer o não quero”, ou acaba
se justificando diante do que não está disposto a fazer. Isso acontece quando
vemos algumas pessoas fazendo o que imaginamos ser praticamente impossível a nós,
não por discordar, mas pelo fato de o envolvimento nos tirar do meu comodismo.
Nesse caso, te convido a fazer um
exercício: mudar o foco do que é obrigado a fazer pela consciência do que posso
fazer. Você pode não está tão envolvido, mas tente se conscientizar do que é
preciso e do que você realmente pode fazer sem buscar justificativas que minem
essa possibilidade. Se alguém precisa, por que não ser uma bênção para essa
pessoa?
Não é questão de ser ou não
manipulado, mas de ser equilibrado. Pessoas desequilibradas não conseguem
relaxar e põe a perder o melhor de si diante das questões adversas. Tente ser
equilibrado diante dessas adversidades. A temperança do fruto do Espírito.
Em vez de se sentir coagido, procure
aprender a partir dos fatos que atropelam seu comodismo. Na história de Simão,
aprendemos que de fato ele sofreu o constrangimento de ser obrigado (ninguém
gosta), mas talvez a consciência do fato de haver ajudado a um homem no limiar
de sua vida, pode ter surtido nele o efeito positivo que o levou a seguir o
caminho pretendido por Jesus. Isso quer dizer que, do sentimento de obrigação
ele migrou para a satisfação de ter passado essa experiência.
Aquela cruz havia sido assimilada
por ele como também sua. Isso nos leva a pensar sobre tantas coisas que podemos
assimilar como necessárias em vez de ser motivo de sofrimento e de rancor. Mover-se
do egoísmo para par o altruísmo curador.
Se a gente se exercitar no equilíbrio
de nossas emoções estaremos mais sensíveis ao que deve ou não fazer para
aproximar do que é necessário apesar de não está tão disposto a realizar. Isso porque
sabemos que o comodismo nos emperra o crescimento. As vezes somos sacudidos
pela vida e disso obtemos lições de vida e não de morte.
Josué Gomes