Se
Jesus aparecesse hoje nesse mundo, onde ele identificaria como sendo lugar que
se identifica com ele?
Talvez
dissessem: o Brasil, o nordeste, a nossa cidade, o nosso bairro, a nossa
igreja. E as justificativas seriam as mais diversificadas:
Esse
ambiente tem a ver com ele pelo teor de santidade que é pregado, por causa do
poder de curar ou de exorcizar, um lugar onde Deus fala e todos obedecem, ou
ainda, um lugar onde todos os problemas desaparecem e seu casamento fica
blindado. Jesus é o cara!
E
quando olhamos os textos bíblicos vemos um ambiente onde todos e todas são
chamados à mesa, sem discriminação ou preconceito. Nesse ambiente não há a
intenção de contabilizar almas prosélitas, e nenhuma exigência é imposta.
Pecadores
e pecadoras se sentem aceitas e acolhidas no mesmo recinto. Aliás, os santos,
salvos e sem a mesmo noção de serem arrogantes, não estão juntos à mesa, não
por não se sentirem merecedores, mas por se acharem mais santos. Tais pessoas
não precisam está lá e julgam inadequada a presença de Jesus nesse meio.
Um
ambiente lembra presença de Jesus quando a vida é mais importante que as
coisas, a consciência de limitação é tratada como humanidade em processo de
construção.
Um
ambiente desses é o lugar ideal e aconchegante onde o colo que sabe que somos
pó nos entende em nossas fraquezas e nos ajuda a lidar com essas realidades
pessoais.
A
igreja é um lugar onde você pode e deve frequentar de forma livre, não como
igreja que te aprisiona, ou lugar onde você se sente um peixe fora d’água, ou
simplesmente igreja de crente, mas como igreja de gente, igreja de pessoas que
promovem luz, vida e amor, lugar onde você não se ilude com triunfalismos, mas
que aprende a somar forças e ser parceiro de Deus na vida que Ele te deu como
um dom.
Josué
Gomes
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