sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PROBLEMÁTICO OU SOLUCIONÁTICO?


Abri meu coração para um dos diáconos de nossa igreja. Foi minha vez de desabafar. Esse dia foi de crescimento e de descoberta pra mim. O que me disse no final de nosso diálogo me trouxe à reflexão de meu próprio comportamento: “Estamos precisando de pessoas 'solucionáticas' para compensar o número das 'problemáticas'”. Dito isso, nós rimos um pouco desses aforismos estrambóticos e de nossos comentários.

Dificilmente alguém se identificaria como uma pessoa problemática. Essa pecha mancha a identidade de um servo de Deus. Ao mesmo tempo, não posso fugir da realidade de uma dessas identificações: “solucionático” ou “problemático”.

Talvez ainda não tenha me dado conta do que tenho sido ao longo de minha caminhada cristã ao lado de meu líder espiritual, ou até em minha casa ao lado de minha família, ou ainda em minha vida profissional.

Como identificar um “problemático” ou um “solucionático”?

Os nomes são para minha auto-identificação ou de qualquer pessoa. Mas, o caminho para identificarmos a nós mesmos poderia acontecer ao observarmos nosso comportamento, respostas, antagonismos, queixas e, à proporção de nossas contra-argumentações.

Como nos comportamos diante do censo comum? Como nos comportamos diante da visão da igreja da qual nos tornamos membros? Como nos comportamos diante dos desafios da entidade na qual nos ligamos? Como nos comportamos diante das propostas, novos modelos, ideais, debates de grupo e formação de equipe, e outras coisas que possam promover o grupo, família, equipe, igreja, etc.?

Particularmente, eu tomei a decisão de seguir ao lado de quem apostei minha dignidade de vida, ainda que com algumas diferenças que se tornam secundárias pelo valor da união que fortalece e da confiabilidade que me atraiu para uma luta por ideais comuns.

Nem pergunto sobre você, mas declaro minha vontade de ser “solucionático” para minha família, minha igreja e minha comunidade.

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