sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

AMOR DE DEUS, UMA PROPOSTA

Estranho muito essa história de mandamento bíblico para amar a Deus e ao próximo. Que Jesus queria dizer com isso ao lembrar o mandamento de amar? Amor não é um sentimento? Como vamos mandar no que sentimos?

Vamos por partes – a conhecida lei moral de Deus que inclui os Dez Mandamentos perfazem o caminho da vida de acordo com a justiça divina. Jesus, perguntado sobre qual seria o mais importante, recomenda Dois: Amar a Deus e Amar ao próximo. Paulo, o apóstolo convertido ao Caminho de Jesus ler esse texto como sendo Uma coisa só. “Aquele que ama a seu próximo cumpre toda a lei”.

Para Deus o amor não é entendido como substantivo, ou como sentimento, mas como verbo, como comportamento adquirido. Você escolhe amar. Quando você ama está aceitando o desafio de fazer fluir o amor de Deus.

Mas, o amar a Deus, não acontece sem o amar ao outro. Amar a Deus e ao próximo também exige a semente do amor dentro de você mesmo, por isso “amar ao próximo como a si mesmo!”

E não adianta alguém viver uma religiosidade de amar a Deus a partir da barganha. O Deus bíblico não parece um ser ególatra que gera filhos inseguros e egoístas, mas com seu amor gera capacidade de espalhar amor que se concretiza no outro, pois é no exercício do amar ao próximo, do se interessar pelo outro que Ele percebe o amor que lhe dedicamos.

“Todas as vezes que vocês fizeram isso (não negamos agua ao sedento, nem comida ao faminto, vestimos o nu, visitamos o preso), disse Jesus, foi a mim fizeram”. Portanto, a proposta de amar a Deus se realiza não no amor para cima, mas para o meio em que vivemos, fora onde podemos exercer esse amor não egoísta.

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