Sinceramente não me esforcei para pesquisar sobre a motivação dos criadores do Big Brother Brasil. Mas, de vez em quando me flagro refletindo sobre o que acontece nesse programa. Observo os personagens e os conteúdos comportamentais. Sabemos que o que está em jogo ali é o prêmio final de hum milhão de reais. Realmente é muito dinheiro!
Sem tirar o foco do prêmio, me chama à atenção a sagacidade que o comportamento (des)humano denuncia. A revelação das nossas tendências não condizentes com o propósito cristão.
Notem que pouco a pouco a pressão da convivência embota os relacionamentos. A construção dos relacionamentos está recheada de interesses egoístas.
Mas, será que para obter sucesso na vida temos que puxar o tapete de alguém? Não há uma outra opção? Por que tantas coisas nos levam a pensar que Sartre tinha razão ao denunciar que “o inferno é o outro”?
No BBB os protagonistas usam e abusam da astúcia para colocar a mão no prêmio. Dão até tapinhas com choro de “tristeza” ou batem palmas na despedida de um concorrente (a menos).
Penso. Será que a coisa é tão diferente aqui fora? De vez em quando preferimos ter amizade com uma pessoa de nossa “classe social”, porque assim formamos as “panelinhas” com tampas fechadas.
Sim, e quem vai para o “paredão”? Quem será a pessoa “apontada”?
Primeiro, é aquela sobre quem evidenciamos nossa “superioridade”, demonstramos nossa insatisfação, vingança ou ojeriza. Depois vem aquela pessoa que queremos fora de nosso caminho e não temos coragem de assumir. Por isso a excluímos no oculto de nosso “confessionário”, na penumbra de nosso egocentrismo.
Puxa vida, o cristianismo prega exatamente o oposto desse sentimento que é explorado e semeado em nossa casa todos os dias. O BBB pode ser uma denuncia de nós mesmos. Nossa falsa moralidade exposta e nossa criatividade em usar mecanismos de repulsa da pessoa que é diferente de nós, a pessoa de difícil relacionamento.
O evangelho nos mostra Jesus que nos convida a trilhar o caminho do perdão, da outra chance, do encarar os problemas de frente, corajosamente.
Na verdade, o comportamento estranho do “diferente” é um grito por inclusão. Pessoas de difícil convivência têm uma reação que grita por socorro, não por um paredão; precisa de nós e não da nossa distância; da nossa oração e não da nossa proscrição.
O prêmio do BBB destrói toda a beleza de conviver com o diferente porque esse (prêmio) se torna o fim que justifica os meios. Esquecemos que na vida, o meio valoriza, amadurece, promove e fortalece o fim. Essa pedagogia do caminho nos aquilata a vida e suas relações.
Tenhamos cuidado com a mensagem anticristã que nos chega sorrateiramente e em pequenas doses nos tornando insensíveis. Afinal, precisamos orar: “Pai nosso, perdoa-nos, ASSIM COMO perdoamos...”(!?) UI!
Que o verdadeiro BIG BROTHER nos guie pela senda da comunhão, na qual tudo faremos para sermos irmãos e não concorrentes!
Sem tirar o foco do prêmio, me chama à atenção a sagacidade que o comportamento (des)humano denuncia. A revelação das nossas tendências não condizentes com o propósito cristão.
Notem que pouco a pouco a pressão da convivência embota os relacionamentos. A construção dos relacionamentos está recheada de interesses egoístas.
Mas, será que para obter sucesso na vida temos que puxar o tapete de alguém? Não há uma outra opção? Por que tantas coisas nos levam a pensar que Sartre tinha razão ao denunciar que “o inferno é o outro”?
No BBB os protagonistas usam e abusam da astúcia para colocar a mão no prêmio. Dão até tapinhas com choro de “tristeza” ou batem palmas na despedida de um concorrente (a menos).
Penso. Será que a coisa é tão diferente aqui fora? De vez em quando preferimos ter amizade com uma pessoa de nossa “classe social”, porque assim formamos as “panelinhas” com tampas fechadas.
Sim, e quem vai para o “paredão”? Quem será a pessoa “apontada”?
Primeiro, é aquela sobre quem evidenciamos nossa “superioridade”, demonstramos nossa insatisfação, vingança ou ojeriza. Depois vem aquela pessoa que queremos fora de nosso caminho e não temos coragem de assumir. Por isso a excluímos no oculto de nosso “confessionário”, na penumbra de nosso egocentrismo.
Puxa vida, o cristianismo prega exatamente o oposto desse sentimento que é explorado e semeado em nossa casa todos os dias. O BBB pode ser uma denuncia de nós mesmos. Nossa falsa moralidade exposta e nossa criatividade em usar mecanismos de repulsa da pessoa que é diferente de nós, a pessoa de difícil relacionamento.
O evangelho nos mostra Jesus que nos convida a trilhar o caminho do perdão, da outra chance, do encarar os problemas de frente, corajosamente.
Na verdade, o comportamento estranho do “diferente” é um grito por inclusão. Pessoas de difícil convivência têm uma reação que grita por socorro, não por um paredão; precisa de nós e não da nossa distância; da nossa oração e não da nossa proscrição.
O prêmio do BBB destrói toda a beleza de conviver com o diferente porque esse (prêmio) se torna o fim que justifica os meios. Esquecemos que na vida, o meio valoriza, amadurece, promove e fortalece o fim. Essa pedagogia do caminho nos aquilata a vida e suas relações.
Tenhamos cuidado com a mensagem anticristã que nos chega sorrateiramente e em pequenas doses nos tornando insensíveis. Afinal, precisamos orar: “Pai nosso, perdoa-nos, ASSIM COMO perdoamos...”(!?) UI!
Que o verdadeiro BIG BROTHER nos guie pela senda da comunhão, na qual tudo faremos para sermos irmãos e não concorrentes!