Começo lembrando a você que Jesus tinha (seguia) uma religião, Jesus não era cristão, ele era judeu. A relação de Jesus com o judaísmo era um tanto quanto conflitante porque sua visão de religião era diferente das mentes dos seus críticos.
Os religiosos da época de Jesus valorizavam mais a letra das sagradas Escrituras do que a vida com sua dignidade. Por algumas vezes, podemos ver que eles queriam que se cumprisse o teor rigoroso da lei a despeito da vida, por isso exigia o cumprimento da lei que, de acordo com o raciocínio de Jesus, não estava em prol da vida, já que a letra rígida mata.
Para Jesus, a religião devia seguir um ritmo de
compaixão que ultrapassava a rigores da sã doutrina. Diante disso, não dá para
imaginarmos Jesus lutando contra as normas ou doutrinas, mas ele era contra
tudo que se traduzia em não-vida. Tudo o que negava a dignidade humana, tudo o
que negava a vitalidade humana era também negado por Jesus.
Para Jesus, a vida humana com dignidade era mais
importante do que coisas. Ele não coisificava as relações, mas gerava vida
através delas. Vida essa que consagrava a humanidade que sofria com a
possibilidade de refazer sua história.
Essa esperança era vivenciada no seu dia-a-dia de forma
que as pessoas que estivessem ao seu alcance, se percebiam diante do amor,
diante da compaixão divina que se antecipava para atender ao clamor dos
oprimidos.
Na religião de Jesus todos são aceitos e desafiados a
se tornarem extensão de amor para um mundo melhor.
É isso que quero para minha vida. É isso que quero para
você!
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