domingo, 1 de janeiro de 2017

ENTÃO É NATAL!

As luzes do Natal chamam atenção de todos. Os presépios, os anjos, as celebrações natalinas, lúdicos natalinos capazes de mudar o tempo do normal, da crise, das distâncias familiares, etc.

É tempo de encontros e reencontros, das festinhas de encerramentos da turma da escola, alunos e professores; e festinhas de turma do trabalho com amigos-secretos. Emocionante, né!

Nosso tempo normal é de trabalho para quem o tem, tempo de escola para quem está matriculado, tempo de cada um na sua casa para quem tem teto. Esse é o nosso tempo normal.

O que chama a atenção é quando as luzes do Natal ofuscam a visão da realidade do outro lado da moeda, a realidade daquelas pessoas que não são visitadas, percebidas ou abraçadas a partir da luz do Natal.

Lembremo-nos que os primeiros a serem felicitados com um “Feliz Natal”, não foram os arrumadinhos das melhores casas, dos palácios abastecidos pelo poder, mas os mais esquecidos, os que estavam longe de casa, fora do calor de suas casas; os primeiros a serem visitados pelas luzes do Natal foram os mais sofridos.

Sem querer estragar seu Natal, que deve ser bem aproveitado, será que não dá para levar a sério que o Natal é tempo de esperança para quem precisa e não para quem tem de sobra? Nada contra quem tem, já que o fato de ter já implica desafio do repartir. Repartir o que se tem, repartir a esperança de um tempo menos sofrido, tempo mais produtivo, tempo cheio de vida. Repartir uma semente de luz, vida e amor!

Sim, o Natal é tempo de reflexão que diz respeito a mim e ao outro, a nós todos para que nos vejamos como filhos e filhas de um Deus-Pai-Mãe-Amor, e que essa reflexão tenha fruto do abraço, do carinho, do afeto de quem se deu em amor para que o mundo tivesse um caminho de vida a seguir adiante!

Então é Natal!

Josué Gomes


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