As luzes do Natal chamam atenção
de todos. Os presépios, os anjos, as celebrações natalinas, lúdicos natalinos
capazes de mudar o tempo do normal, da crise, das distâncias familiares, etc.
É tempo de encontros e
reencontros, das festinhas de encerramentos da turma da escola, alunos e
professores; e festinhas de turma do trabalho com amigos-secretos. Emocionante,
né!
Nosso tempo normal é de trabalho
para quem o tem, tempo de escola para quem está matriculado, tempo de cada um
na sua casa para quem tem teto. Esse é o nosso tempo normal.
O que chama a atenção é quando as
luzes do Natal ofuscam a visão da realidade do outro lado da moeda, a realidade
daquelas pessoas que não são visitadas, percebidas ou abraçadas a partir da luz
do Natal.
Lembremo-nos que os primeiros a
serem felicitados com um “Feliz Natal”, não foram os arrumadinhos das melhores
casas, dos palácios abastecidos pelo poder, mas os mais esquecidos, os que
estavam longe de casa, fora do calor de suas casas; os primeiros a serem
visitados pelas luzes do Natal foram os mais sofridos.
Sem querer estragar seu Natal, que
deve ser bem aproveitado, será que não dá para levar a sério que o Natal é
tempo de esperança para quem precisa e não para quem tem de sobra? Nada contra
quem tem, já que o fato de ter já implica desafio do repartir. Repartir o que
se tem, repartir a esperança de um tempo menos sofrido, tempo mais produtivo,
tempo cheio de vida. Repartir uma semente de luz, vida e amor!
Sim, o Natal é tempo de reflexão
que diz respeito a mim e ao outro, a nós todos para que nos vejamos como filhos
e filhas de um Deus-Pai-Mãe-Amor, e que essa reflexão tenha fruto do abraço, do
carinho, do afeto de quem se deu em amor para que o mundo tivesse um caminho de
vida a seguir adiante!
Então é Natal!
Josué
Gomes
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