domingo, 12 de março de 2017

MULHER – UMA METÁFORA DA IGREJA

A mulher foi e ainda é considerada a parte fraca da relação. O problema é que temos a tendência de fazer confusão entre fragilidade e fraqueza.

A fraqueza é uma condição de quem se encontra deficiente em alguma área de sua vida que realça no desânimo, falta de vontade de realizações, etc.

A fragilidade da mulher tem a ver com sua singeleza, apesar de algumas pérolas brutas que escondem essa realidade.

Uma mulher pode até se encontrar fraca em algum dia, mas não significa que ela é fraca. Aliás, ela é mais do que o perfil de fragilidade que desenhamos, mais do que um ser de reprodução.

A mulher se elabora em meio a dilemas, crises pessoais, altos e baixos. Isso é poder de resiliência.

Dela é exigido mais do que dos homens, basta verificar sua carga horária, sua capacidade de lidar com o testo do mundo a começar com os de casa. Em nome da paz, uma mulher...

Percebemos que a mulher tem crescido mais do que o homem diante das forças que lhe são contrárias. Isso é poder de superação.

Já disseram que os homens costumam pôr seus nomes em evidências nas megas-construções porque inconscientemente lutam contra a mais autêntica aproximação do ser que mais se parece com Deus - a mulher. É a mulher que cria, que dá a vida, que acolhe, que cuida, que ama...

A mulher, em sua essência ama, é sensível e acolhe e, com o tempo, recua para que sua criação prossiga, assim como o mar recolhe suas ondas para que a terra apareça. É nessa forma artesanal que vai crescendo e nos admirando.

A igreja bem que pode, mais do que admirar a mulher, aprender com ela para se tornar mais acolhedora, criadora e auto doadora da vida. A igreja deve se tornar uma realidade do tipo sensível, buscar a autonomia de seus filhos e filhas afim de que, mais tarde se possa conferir seu valor como quem se dispõe a ser extensão divina para o crescimento humano.

Josué Gomes
josueogms@gmail.com
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