quinta-feira, 27 de abril de 2017

ESPIRITUALIDADE VIVA

A sedução do pragmatismo superficial de nosso tempo é horrível. Buscamos o que supostamente funciona e vamos como quem pergunta o que você toma quando tem enxaqueca, da mesma forma o que fazer quando estamos com soluço. Funciona? Então, tá!

Esse é do tipo de espiritualidade de moda, não é espiritualidade viva e não se sustenta na realidade da vida.

Precisamos acordar para a realidade de que a vida não tem atalhos, e isso inclui a mim e a você. Sei que a capacidade de errar/acertar é uma característica de nossa humanidade e isso é claro na narrativa mítica de Gênesis 3. Mas tudo tem consequência, não porque o homem é caído, mas por sermos humanos.

A vida se dá como uma grande aventura e nos torna guerreiros de dentro e de fora de nós mesmos. Podemos fazer isso por nós mesmos ou optarmos por uma espiritualidade viva que acontece na vivência consciente das virtudes do Cristo vivo em nós; uma espiritualidade que não se dá pelo discurso triunfalista de um evangelho que te exclui da vivência humana com o vício da promessa de que o milagre vai acontecer ao fiel, mas a espiritualidade viva não se dá com esses triunfalismos, aliás, faço coro com um pastor presbiteriano maceioense - "O melhor do milagre é não precisar dele!"

A espiritualidade viva também não se promove com a ilusão de se tornar intocável pelo mal. Isso não somente é ilusório, como ainda pode gerar a confusão e ferida na alma ao cair na realidade.

Não fomos criados anjos alados, mas humanos e como humanos devemos seguir mais ousados e menos arrogantes da fé.


Há um ditado popular interessante que cabe aqui - "A rapadura é doce, mas não é mole, não!".

Apesar do tempo do touch ou automático do carro, fogão, micro-ondas, o cristianismo te desafia a viver uma espiritualidade de consciência da vida da vida onde cada passo te promove a vivente com fé, coragem e dedicação no que optar fazer no espírito do Cristo vivo.

Josué Gomes

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