domingo, 9 de abril de 2017

VIVENDO E APRENDENDO

Estava pensando comigo mesmo sobre a vida, a nossa vida, nosso jeito de ser e de nos comportar. Vi como somos egoístas competidores entre nós. Não gostamos de ceder a vez, o espaço. Às vezes atropelamos pessoas que estão menos favorecidas. Viciamo-nos a ganhar; também vi pessoas que desistem de viver e apenas existem.

A vida é muito parecida com um grande jogo. Às vezes ganhamos, às vezes perdemos e quando não temos uma boa carta, passamos a vez. A vida é um grande jogo, onde seus jogadores são competentes, mas não são concorrentes, a não ser concorrentes de si mesmos.

Os primeiros seres humanos decidiram mudar de nível do jogo para assumirem a condição de jogadores. Eles encararam as responsabilidades e consequências do jogo. Isso é narrado no mito bíblico no livro do gênesis (cap. 3), quando o paraíso lhes é tirado para seguirem em frene no jogo da vida.

Apesar de haver sido criado para troca de experiências e vivências, os jogadores se desentendem e trapaçam; outros passam a vez e deixam de jogar como quando uma oportunidade chega e não há competência para aproveitar; alguns se perdem no jogo e desistem. Não continuam e nem percebem que estão perdendo a chance de viver a grande celebração da vida.

A vida é um jogo de camaradas, não de perdedores ou ganhadores. Jesus entra no jogo da vida e nos ensina um lance que tem a ver com o viver com as virtudes de um grande jogador que prefere celebrar a ganhar em detrimento do outro. Ele nos convida a não facilitar a derrota de quem está com as cartas ruins. Ele chama a disponibilizar uma carta boa para que ninguém saia do jogo e siga até o fim. Quem sabe se esse fim não seja mais um nível de jogo que tem a ver com a bondade divina de nos receber para em outro grande tabuleiro de jogo de celebração com novas cartas que favorecem a vida - a vida eterna!


Josué Gomes

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