Numa cultura escassa de literatura,
o conhecimento era dado a partir da condição oral, mais tarde conhecida como
tradição oral. Os jovens queriam saber como a vida veio a acontecer, como se
tornaram povo, como chegaram a ser o que eram, qual o próximo passo da
humanidade, etc.. A resposta viria da boda do ancião que tinha princípios
judaico-cristão: Deus é o princípio de tudo.
E ele continua...
Você sabia que Deus criou os céus e
a terra e tudo o que neles há? Sabia que Deus iniciou dando um pouco de sua
luz, mesmo quando não havia luzeiros no firmamento? Sabia que Deus criou a luz
e com isso se descobriu que luz e trevas se opõem? Sabia que Deus criou as
estrelas e os astros, que as águas doces e salgadas vieram depois, e logo os
animais domésticos e selvagens, e somente por fim, veio o homem? É, o homem
veio somente depois que havia condições climáticas e possibilidade de sua sobrevivência.
Sabia que Deus ordenou a vida
continuar sua criação, isso é a terra, as sementes, os animais, e por fim o
homem? É, isso é uma declaração de responsabilidade e lei da vida. A vida surge
a partir do Deus (vida) e continua se estendendo através de leis fixas, mas ao
homem, feito à sua imagem e semelhança, é dado a ordem de dar o próximo passo.
Deus confia ao homem a sequência da
vida, a administração de sua criação. Isso significa que o ser humano é capaz
de seguir adiante conforme com criticidade e criatividade.
Isso tem a ver com os mais diversos
níveis de relacionamentos humanos, empresa, matrimônio, amizade, negócios, etc..
O próximo passo é de nossa inteira responsabilidade. Isso nos diz que somos
criaturas criadoras, gente em fase de acabamento que se revela nas escolhas que
fazemos, de preferência, inspiradas no ser criador que nos conduz nesse
processo criador.
Portanto, urge a nós o exercício da
sequência da vida, que digam os cientistas, os pedagogos, os engenheiros, e,
porque não, os poetas. Claro que não estamos negando Deus nesse processo, antes
estamos valorizando a confiança a nós emprestada.
Josué Gomes
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